sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Relações, da queda ao Triunfo

Vinha por caminhos que achava ser o de casa, mas ao se deparar com o inesperado, tudo se tornou perdido...

Acontecimentos, união de fatos relacionados no cotidiano. Por onde começar, por onde ir quando as coisas de certa forma tomam outro rumo. Descuido? Aprendemos que a eterna vigilância nos faz fortes e atentos, não nos deixando acontecer o que se é desagradável, ao que não nos favorece. O por quê das coisas não acontecerem da forma que queremos deve-se ao fato de não estarmos atentos ou também porque as pessoas que estão envolvidas não favorecem, não colaboram?
Para que elas façam para com suas vontades, ou elas se doam, de bom querer, ou nós as manipulamos. Vejo que para o primeiro caso se torna bastante difícil ao ver que muitas vezes as pessoas não estão disponíveis no seu tempo ou nas suas circunstâncias, podendo se dizer amigas, mas temos que perceber que elas não são nossos brinquedos. Não podemos manipular as pessoas como se elas pudessem agir conforme a nossa vontade. Muitas vezes somos manipulados por um sistema criado por nós mesmos que na maioria do tempo necessariamente somos impostos a obedecer para que tudo possa seguir seu rumo, mas será que nos sentimos bem ao sermos manipulados?
Transcorre o seguinte: Nada é melhor do que aquilo que nós queremos para nós mesmos, mas como viver nessa individualidade se o mundo não nos permite ser individualistas? Nada que se faz corresponde à individualidade. A indignação por uma coisa não dar certo é por que em algum lugar deixamos para trás uma peça que não parecia importante naquele momento, mas que agora faz falta. Podemos ser sim individualistas quando pensamos em nos cuidar, para que as coisas deste mundo não venham nos machucar ou nos tirar o que temos, mas nunca egoístas. A relação entre ser individual e egoísta está muito próxima, mas não são iguais. Pensar em si para querer crescer, se elevar, se cuidar – individualismo. Beneficiar-se de tudo o que há a sua volta sem pensar, menosprezar, pisar, passar por cima – egoísmo.
Nada fará se tornar uma pessoa ou outra se não for à própria. O que te traz aquilo que recebes no presente é justamente aquilo que acionastes em algum lugar. Nada é por acaso, tudo resoluciona-se exatamente de ações. Faz aqui, recebe ali. Analisar onde se tropeçou e por que pode ser o que está faltando para que daqui a algum tempo tudo volte ao normal, estabeleça-se um domínio e recomponha a vida.
Planejar é importante, e fundamentalmente, olhe para si, mas também para quem está ao redor, muitas vezes um tropeço pode não causar danos ao mentor, mas sim a quem passará logo depois...